sábado, 30 de abril de 2011

Dia da Mãe

A mãe que eu tive um dia...



A mãe que eu tive um dia,
Está naquilo que sou.
De todos… só ela queria,
Que fosse pra onde vou!

Caminhos difíceis… eu sei!
Daqueles que ela gostava.
Ao ultrapassa-los pensei,
A forma como ela amava!

Amava por natureza,
Todos os filhos que tinha.
Não havia mais beleza,
Que essa mãe que era minha!


Venero-te à exaustão,
Em tudo aquilo que sou.
Tenho sempre a sensação,
Que sabes pra onde vou!

Meus olhos são teu olhar,
A ti devo a consciência.
Na minha maneira de estar,
Sinto a tua paciência!

Paciência e muita calma,
Sempre pronta a perdoar.
Vivendo sempre com alma,
Querendo a todos amar!

Na memória estás presente,
Em todos os passos que dou.
Jamais estarás ausente,
Em tudo aquilo que sou!

É tudo que posso dar,
O pouco que posso fazer.
Sempre te vou amar,
Do fundo deste meu ser!

Ser assim dá-me prazer,
Pois sinto que vives também.
E muito melhor que viver,
É dar a vida a alguém!

Para acabar só te digo,
Que nada de ti me separa.
E ter estado contigo,
A nada mais se compara!


Horácio Graça

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